Agora que você já sabe o que é perfil de investidor, vamos ver os investimentos mais recomendados para cada perfil:
- Conservador: para este perfil é recomendado investimentos que sejam mais seguros, que o rendimento não oscile muito, como, por exemplo, poupança e CDB, e em alguns títulos públicos atrelados à taxa de juros (LFT, LTN e NTN-F). Pode aplicar uma parte bem pequena, até 5%, em ativo com maior risco, como ações, mas vai sofrer bastante a cada oscilação!
- Moderado: neste perfil já há uma mescla de investimentos. A maior parte ainda fica em CDB e títulos públicos de rentabilidade conservadora (LFT, LTN, NTN-F), em torno de 60%, mas já arrisca um pouquinho em fundos multimercados e imobiliários, outros títulos públicos atrelados à inflação ou cambial, em torno de 25%, e o restante, até 15%, em ações.
- Arrojado: já o perfil arrojado quer explorar maiores oportunidades de ganhos, e para isso está disposto a assumir riscos maiores. Estuda mais, conhece mais. Mesmo assim, seu colchão financeiro fica em renda fixa (CDB e Títulos públicos atrelados à taxa de juros), mas busca ter entre 30 e 60% de suas reservas em investimentos que tragam rentabilidade melhor, como LCA, LCI, NTN-B ou C, fundos multimercados e ações.
Acrescentamos mais algumas recomendações:
- Para todo perfil há recomendação de que se faça um colchão financeiro para emergências em renda fixa, pois é um dinheiro que não deve sofrer oscilações, pois está destinado a reservas de emergência;
- Esta parte de renda fixa recomendo investir em CDB ou títulos públicos atrelados à taxa de juros (LFT, LTN ou NTN-F). Os fundos de investimento conservadores terão a redução das despesas, como a taxa de administração, e historicamente têm apresentado uma rentabilidade menor, se comparados a um CDB (que é o meu predileto).
- O conselho de Max Gunther (Os Axiomas de Zurique) é de suma importância: coloque os ovos em mais de uma cesta de mercados diferentes, mas não em muitas, para que, se vier o jacaré, dê tempo de recolher as cestas e sair correndo!
- Conheça Cooperativas de Crédito, principalmente para seus investimentos de renda fixa, pois além da rentabilidade contratada, ainda haverá distribuição de sobras (lucros) em virtude da movimentação e saldo aplicado.
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