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Você já se pegou comprando alguma coisa que você não precisa, para se identificar com um grupo, ter o mesmo perfil de carro, de casa, de roupa? E com isso, usou seu dinheiro de forma diferente da que você tinha se programado, inclusive fazendo dívidas?
Tem uma linha de pensamento onde economia e psicologia se cruzam, a psicologia econômica. O assunto é discutido há mais de 150 anos, porém ganhou destaque, com Herbert Simon, formado em psicologia e também em economia. Simon recebeu o prêmio Nobel em economia em 1975 com o livro Psychological Economics, onde desenvolveu a Teoria da Racionalidade Limitada. De lá pra cá, o assunto ganha corpo e nos traz algumas questões profundas, demonstrando que na maioria das vezes não somos racionais nas decisões de compra e que segimos impulsos, modelos e culturas.
Não quer dizer que este desejo é ruim. Trago a reflexão sobre o custo que esta influência traz em seus planos. Sobre as decisões que você toma e onde seus recursos são alocados. O dinheiro é finito, e deve ser alocado de forma aderente aos seus objetivos. Este é o princípio básico do sucesso em finanças pessoais.
E sobre influenciar ou ser influenciado:
Se você é influenciado, entra na onda dos outros e vira um estereótipo do que é socialmente aceito.
Se você influenciar, além de criar a própria onda, gera um movimento de crescimento e discernimento sobre o consumo inteligente, aquele que realmente vai fazer diferença em sua vida, direcionando seu dinheiro para os seus planos mais significativos.
Seja consciente: dite seu próprio estilo e use bem o seu dinheiro!
